Labirintos da vida
Era ela, fruto da inocência, vítima do tempo
Vivendo um dia por vez, sem questionamento
Filha da infelicidade, amiga da dor
Sentia desprezo, fugia do amor
Caminhando por submundos de entrelinhas
Prostados de sombra e silêncio
Se perdia em pensamentos estreitos
Devaneios de sonhos desfeitos
A cada légua percorrida derradeira lhe doía a mente
Não por saudade ou tristeza, nem mesmo solidão
Talvez indiferença, não se sabe exatamente
Tanto que demais saber não lhe enche de razão
Por anos vividos em prol da descoberta
Ela agora mudara, ficara um tanto mais esperta
Aprendeu a não temer, saber acreditar
Pois na luta da felicidade
Só tem sucesso de verdade
Aquele que é capaz de amar
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