História - Amor em ciência (Parte 2)

( Minha história estara divida em três partes, cada parte é um post feito. Definidos como inicio, meio e fim. Só lembrando, todas as histórias e coisas do blog, são coisas que eu escrevi, não copiei de lugar algum!)

Tipo: Drama
Faixa Etária: Cada um sabe o que lê (LIVRE)


Parte 2 - Meio da trama.


   As aulas chegavam ao fim, e os preparativos para o acampamento de verão, estavam mais intensos do que nunca. Todos ansiosos, achavam um custo esperar para o acampamento por todo esse tempo.
   Enfim, chegou o verão, todos alegres entravam no ônibus, lugares marcados e bem organizados pela Professora Morgana. Incrivelmente, o destino ajudou mais uma vez, Katarine sentava ao lado de Juan, parada.     
   Sempre pensativa, lendo ou rabiscando coisas em sua agenda, virava para Juan, o olhava, analisava seus traços e navegava no profundo azul de seus olhos, como se pilotasse um submarino pelo mar afora. Juan repara sempre quando ela o olhava, que seus olhos brilhavam como as estrelas, uma constelação divina, um tipo de brilho que nunca havia visto antes, e quaisquer hipóteses de sua vida.
   Desceram do ônibus, o mesmo alvoroço de sempre, embora desta vez, tinham sim um motivo para toda a bagunça. Era verão, começo das férias, acampamento e muita coisa por vir.
   Mais tarde, após todos se acomodarem em suas cabanas. Uma reunião breve reúne todos em torno de uma grande fogueira. Agora era Juan que não tirava os olhos de Katarine, ele não entendia por quais motivos ela o olhava de tal forma, que o fazia se sentir diferente de como era antes. Algo mexia com ele, mas ele não sabia ao certo o que era. Já era tarde, todos foram dormir, menos Katarine, ela precisava pensar, pensar e pensar. Não sabia o que estava acontecendo com ela, porque ela não pensava mais na ciência como antes? O que tinha de tão surpreendente em Juan que não conseguia tirar os olhos dele?

   Sentada em beira a lagoa, escuta um tipo de sussurro vindo de longe dizendo: 
    __ Katarine, é você que está ai?
   __ Sim sou eu, quem gostaria?
   __ Seu admirador.
   __ Admirador? Quem está ai? Diga logo, ou eu gritarei.
   __ Não grite, sou apenas um admirador, um completo admirador de seus atos e olhares.
   __ Pare com essas brincadeiras de mal gosto, e digas o que quer comigo.
   __ Só queria ouvir sua voz, nesse vácuo que nos rodeia, sua voz penetra meus pensamentos, como uma agulha penetra a veia de um paciente.
   __ Quem és tu admirador? Porque dizes essas coisas para mim?
   __ Sou quem você olha, quem você pensa, quem você tenta desvendar. Sou amante das estrelas. Estrelas como seus olhos, que brilham ao me encarar.
   __ Seria Juan esse tal admirador?
   __ Como sabes que sou eu? – chegando mais perto, atrás de Katarine, dizendo em voz baixa.
   __ Sua voz, meus pensamentos me apontavam apenas ti.
   __ Queria poder estar mais perto de ti, e desvendar o mistério dos seus olhos, porque eles brilham tanto quanto as estrelas do meu céu? – sentando ao lado de Katarine, observando o céu daquela noite.
   __ Não tanto quanto eu quero desvendar os seus mistérios. Oh querido Juan, não posso estar vivendo isso, minha vida é a ciência, meus pais morreriam ao saber que estou me envolvendo de tal forma. Nunca fiz algo como isso antes, não posso me deixar levar por esse pecado.
   __ Não me neges isso minha querida, preciso lhes dizer o que sinto, dês do momento em que te conheci naquela escola. Não consigo tirar-lhe de meu pensamento.

   Katarine, um momento, pensava em recuar. Não podia se deixar levar, aquilo era contra seus ideais, os estudos em primeiro lugar. E não podia se entregar ao primeiro que visse. Mas seu coração falava mais alto.

   __ Juan, não quero lhe dar falsas esperanças, o que eu sinto por você, é além do que a ciência pode ir, além de tudo que meus métodos podem afirmar. Me deixe pensar em mim primeiro e depois voltamos a nos falar.
   __ Te dou o tempo que for Katarine, se for pra ter ao meu lado, darei a minha vida pela sua felicidade.
   __ Vá Juan, não deixe que os professores de vejam aqui.
   __ Eu vou Katarine, mas não vou deixar de pensar nesse momento.
   __ Vá Juan, Adeus!

   Katarine, confusa com todo aquele acontecimento, achava estar apenas sonhando. Se beliscava varia vezes, mas tudo aquilo era real, por mais que ela negasse, era tudo realidade. Não podia viver um amor proibido. Dizia sempre para si mesma, “ Amores vem, amores vão. Nada que a ciência não possa explicar”. Mas dessa vez ela estava enganada, um amor como aqueles, nem a ciência podia explicar, ia além de tudo o que se podia imaginar. Por mais que ela negue, nada poderia mudar isso.
   Chegou o fim do acampamento, inicio do verão. Todos de férias. Katarine sabia que agora era a hora de pensar, seus pais nunca aceitariam que ela se envolvesse com um aprendiz de professor. Queriam para ela um futuro melhor, pois eram condes, e ela como filha de tal, deveria ter um futuro brilhante pela frente.

(PARTE FINAL SÓ NO PRÓXIMO POST)
Parte 1 - inicio

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