Delírios Sonhadores

No remelexo do sono 
O som da vida se entorpece
E esquece,
que no submundo dos sonhos
Há alguém que a merece

Sob o céu aziago
Mais uma lágrima desce

E a menina, curiosa
Bate sua última prosa
Antes que a tarde cesse.

A noitinha, bem calada
Vai à varanda cantar
Mais de tão demasiada
É parada
Seu corpo quer descansar.

E no sonho mais guardado
Escolhe na dança seu novo par
E a morte de bom grado, lhe acolhe
Para juntas a última música dançar.

Postagens mais visitadas