Esperar para morrer


Era numa noite chuvosa
Que dormia um sono afobado
Afundada no leito de pressão

Que fora tantas vezes almejado.

De repente chegava, de mansinho
Como quem não quer nada
Sorrindo, calada.
Avistou-a, sua sina, estava condenada.

Ponto de equilíbrio dos fracos
Ilusão para os fortes
Era ela, que sorte!
A tão cobiçada morte.

Enquanto isso, lá fora
Sem demora acontecia, a festa
E a menina nada sabia
Se não, ouvir a última orquestra.

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