Sobre a morte

Que pretensão esse pensamento
Tão doce e tão violento
Busca no vale da distância mais distante 
Um único descontentamento
O ser humano pensante.

Intriga a alma, sofrida

Perde-se numa camuflagem de ira sem fim
A dor da vingança, um prato que se come frio
Torna-se nada mais que uma velha batida
Batida de sons, de carros, olhares
Afagos, carinhos, sorrisos de milhares.

É disso que ela se alimenta

Da felicidade, da tristeza, da alegria e da destreza
Um sentimento atrás do outro
Dado pela aleatoriedade do movimento da mente
Bendito seja esse pensamento eminente.

Não importa quem sejas, se tens família, amigos, dinheiro

Ela nunca estará satisfeita
Pois no final de sua seita
Vitoriosos não serão aqueles que fogem de seu perigo
Mas que aprendem com as consequências
E fazem dela um novo amigo. 

Postagens mais visitadas