Sonora dor
Menina, que dos olhos tão tristes viste,
a dor de fraquejar
Com a alma guardada no peito
E o coração nas mãos
Chora, e por hora faz-se satisfeita com os desprazeres da vida
Que por ela sentida, não tem hora pra passar.
Com o balanço da noite em teu corpo entristecido
Sofrido e ferido de tanto desdém
Morria e nascia a cada aurora,
Que no profundo da memória guardada
E atordoada pela dor, perdeu-se num porém.
Em teu rosto angelical, mais uma lágrima descia
E consigo um pouco do teu amor
Que apesar de fraquejado, renascia
Do fundo de um sorrido fechado
Que a alguém pertencia.
O pé da poetisa
ResponderExcluirNão o chão mas o céu pisa
GK
Rafaella fazendo sucesso com seus poemas... Parabéns!
ResponderExcluirQue honra!
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