Sonora dor


Menina, que dos olhos tão tristes viste, 
a dor de fraquejar 
Com a alma guardada no peito
E o coração nas mãos
Chora, e por hora faz-se satisfeita com os desprazeres da vida
Que por ela sentida, não tem hora pra passar.


Com o balanço da noite em teu corpo entristecido
Sofrido e ferido de tanto desdém 
Morria e nascia a cada aurora, 
Que no profundo da memória guardada 
E atordoada pela dor, perdeu-se num porém. 


Em teu rosto angelical, mais uma lágrima descia
E consigo um pouco do teu amor
Que apesar de fraquejado, renascia
Do fundo de um sorrido fechado
Que a alguém pertencia.

Comentários

Postar um comentário

Comente

Postagens mais visitadas